A declaração do secretário da Fazenda de Santa Maria, Luiz Carlos Teixeira de Oliveira, de que há risco de atraso no pagamento do 13º salário dos servidores municipais, escancara a gravidade da crise financeira que atinge o município. O governo admite a insuficiência de caixa e tenta equilibrar as contas até o fim do ano, mas o alerta é claro: a administração perdeu o controle sobre as finanças públicas.

Enquanto a arrecadação cai e as despesas crescem, a população e os servidores arcam com as consequências da falta de planejamento e da ineficiência na gestão. O possível atraso no 13º salário representa não apenas um impacto direto sobre centenas de famílias, mas também um sinal preocupante da fragilidade fiscal de Santa Maria. A transparência e o ajuste responsável deveriam vir antes do colapso anunciado.