Universidade La Salle, de Canoas, decidiu conceder o título de Doutora Honoris Causa à jornalista Míriam Leitão, e assim conseguiu transformar um evento acadêmico em um ato político de exaltação à velha cartilha da esquerda. A homenagem, apresentada como celebração da “liberdade de expressão e da democracia”, na prática soa como um carimbo ideológico que revela mais sobre a instituição do que sobre a homenageada.
Míriam Leitão, que nos anos 1970 militou no Partido Comunista do Brasil (PCdoB), construiu sua carreira opinando a favor de governos e políticas que sufocam quem produz e defendendo aumentos de impostos e combustíveis com entusiasmo digno de ativista, não de analista imparcial. Sua trajetória como comentarista política é marcada pela militância travestida de jornalismo, como quase uma assessora oficial de Lula e que destila seu ódio sistemático a qualquer liderança de direita.
A cerimônia, aplaudida por professores e alunos, mais pareceu uma missa de louvor à velha esquerda, do que um ato de reconhecimento acadêmico. Muitos pais canoenses, ao verem o rumo ideológico da universidade, já sabem exatamente onde não matricular seus filhos. Afinal, quando uma instituição que deveria formar pensadores livres decide homenagear quem passou a vida servindo à narrativa de um lado, é sinal de que a pluralidade de ideias em Canoas anda sob risco - e o pensamento crítico deu lugar à conveniência política.
La Salle troca mérito por militância ao homenagear Míriam Leitão
Por J. Saraiva
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