O MDB do Rio Grande do Sul parece caminhar em marcha lenta. Sob a presidência de Vilmar Zanchin, o partido tenta aparentar força, mas o que se vê é um vazio de protagonismo. A ausência de nomes de peso, como Osmar Terra que saiu da sigla, escancara o encolhimento de um grupo que já foi referência de poder e articulação.
As pesquisas mostram o que a base já sente: o MDB que já teve Rigotto, Sartori e Simon, perdeu o fôlego e o brilho. Ficar em terceiro ou quarto lugar nas sondagens para o governo estadual seria impensável em tempos de hegemonia emedebista. Hoje, porém, é o retrato da irrelevância crescente.
Zanchin tenta manter o partido unido, mas o resultado é um MDB introspectivo, sem voz e sem alma. Enquanto ele administra o silêncio, nomes de destaque estão se distanciando das decisões, o que só reforça a impressão de que o comando estadual perdeu o rumo.
O MDB gaúcho parece estar sob anestesia. Vive de lembranças e da estrutura municipal, enquanto o resto do Estado observa a lenta agonia de uma legenda que já soube comandar e hoje apenas reage.
O MDB gaúcho já teve gigantes, hoje definha e vive de lembranças
Por J. Saraiva
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